A presidente Dilma tornou “secretos e reservados” cerca de 760 documentos envolvendo a empreiteira Odebrecht, uma das empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato e a que mais foi beneficiada pelos financiamentos do BNDES no exterior.
O sigilo do governo abrange o período em que a empresa começou a pagar viagens ao exterior do ex-presidente Lula, investigado pelo Ministério Público Federal por sua atuação como lobista da empreiteira. Alguns documentos poderão ficar “secretos” até o ano de 2030.
De acordo com o site da revista Época, o Itamaraty decretou o segredo por até 15 anos de pelo menos 141 documentos secretos e 619 reservados que citam a Odebrecht — apenas no governo Dilma.
Os dados foram prestados pelo diretor de Comunicação e Documentação, João Pedro Costa, após uma consulta da revista por meio da Lei de Acesso à Informação. Costa foi o mesmo diplomata que sugeriu, por meio de memorando à Subsecretaria Geral da América do Sul, Central e do Caribe (Sgas), que fossem postos em segredo, por até dez anos, documentos inicialmente classificados como reservados (sigilo de cinco anos) e que, pela lei, já deveriam ser públicos. Os papéis citam a Odebrecht no governo Lula.
Os 760 documentos sigilosos que falam sobre a Odebrecht no governo Dilma, a partir de 2011, continuarão em segredo.
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